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Chinelo e denúncia anônima levaram à prisão de pastor que confessou assassinato de adolescente em Minas Gerais

A investigação sobre o desaparecimento e assassinato da adolescente Stefany Vitória Teixeira Ferreira, de 13 anos, foi impulsionada por uma sequência de pistas que ajudaram a polícia a desvendar o crime. O suspeito, identificado como pastor João das Graças Pachola, foi preso na última terça-feira (11) e confessou ter matado a vítima.



Stefany desapareceu no domingo (9), após sair de casa em Ribeirão das Neves
Stefany desapareceu no domingo (9), após sair de casa em Ribeirão das Neves - Foto: Divulgação/PCMG


O desaparecimento e as primeiras pistas

Stefany desapareceu no domingo (9), após sair de casa em Ribeirão das Neves, na Grande Belo Horizonte, dizendo que iria visitar uma amiga. Preocupada com a ausência da filha, a mãe acionou a polícia.


Ao espalhar cartazes em busca de informações, a família descobriu que um casal havia testemunhado uma movimentação estranha envolvendo um HB20 em uma estrada. Segundo os relatos, uma jovem saltou do carro em movimento e foi violentamente forçada a voltar ao veículo pelo motorista. No local, um chinelo ficou para trás.


A denúncia foi registrada anonimamente, e a polícia cruzou as informações com o desaparecimento de Stefany. Ao verificar a placa do automóvel, os agentes identificaram o dono: João das Graças Pachola, um pastor evangélico.


Prisão e confissão do crime

A polícia iniciou as buscas pelo suspeito, que também estava desaparecido desde o dia do crime. A esposa de João informou que ele não havia retornado para casa. No dia 10, uma testemunha afirmou ter visto o pastor dirigindo sozinho, o que fez os investigadores temerem pelo pior.



Ao verificar a placa do automóvel, os agentes identificaram o dono: João das Graças Pachola, um pastor evangélico.
Ao verificar a placa do automóvel, os agentes identificaram o dono: João das Graças Pachola, um pastor evangélico - Foto: Redes Sociais



Na terça-feira (11), João foi encontrado em Contagem e confessou ter estrangulado Stefany. Ele levou os policiais ao local onde abandonou o corpo: uma região de mata entre Esmeraldas e Ribeirão das Neves, próximo a um monte de oração.


Em depoimento, ele afirmou que a adolescente o teria agredido com um tapa no rosto e, tomado pela raiva, a enforcou. "A motivação, sem sombra de dúvida, é crueldade e ódio", disse a delegada Ingrid Estevam.


O veículo do pastor passou por perícia e vestígios de sangue foram encontrados no interior do carro. Exames ainda serão realizados para determinar se Stefany sofreu violência sexual antes de ser assassinada.

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