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Lula defende exploração de petróleo na Foz do Amazonas e critica demora do Ibama

  • Foto do escritor: Rômulo Araujo
    Rômulo Araujo
  • 13 de fev.
  • 2 min de leitura

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou nesta sexta-feira (14) que tem "certeza" de que a ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, não será contra a exploração de petróleo na Bacia da Foz do Rio Amazonas, caso haja liberação dos órgãos ambientais.



Lula já havia cobrado agilidade na liberação da pesquisa e criticado a postura do Ibama
Lula já havia cobrado agilidade na liberação da pesquisa e criticado a postura do Ibama - Foto: Reprodução/ CanalGov


Impasse ambiental e pressão por liberação

O tema divide o governo desde 2023, com o Ibama e o Ministério do Meio Ambiente manifestando preocupações ambientais, enquanto a Petrobras e o Ministério de Minas e Energia defendem a exploração. Em entrevista a uma rádio de Belém (PA), Lula reforçou a necessidade de avançar com as pesquisas na região.


"Nós pagamos uma sonda, US$ 500 mil por dia, você acha pouco? E essa sonda está paralisada. Precisamos colocá-la para funcionar, para fazer pesquisa. Se não achar petróleo, tudo bem, vamos procurar em outro lugar. Mas se tiver, temos que saber como explorá-lo", disse o presidente.

Segundo ele, a receita da exploração poderia financiar políticas ambientais mais robustas.


"Tenho certeza que a Marina jamais será contra, porque a Marina é uma pessoa muito inteligente. O que ela quer não é 'não fazer', mas é 'como fazer'".

Críticas ao Ibama

Na quarta-feira (12), Lula já havia cobrado agilidade na liberação da pesquisa e criticado a postura do Ibama, classificando a demora como um "lenga-lenga".


"O Ibama é um órgão do governo, parecendo que é um órgão contra o governo", afirmou Lula.

Ele também ressaltou que a Petrobras tem experiência em exploração de águas profundas e que todos os protocolos ambientais serão seguidos.


Próximos passos

Uma reunião entre a Casa Civil e o Ibama está prevista para a próxima semana, onde a viabilidade do projeto será discutida. O governo busca um equilíbrio entre preservação ambiental e exploração econômica, mas enfrenta resistência de ambientalistas e especialistas preocupados com os impactos na Amazônia Azul.

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