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Trump acusa Brasil de “criador de tarifas” e ameaça retaliações comerciais

  • Foto do escritor: Diogenes Régis
    Diogenes Régis
  • 27 de jan.
  • 2 min de leitura

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, voltou a criticar o Brasil nesta segunda-feira (27/1), classificando o país como um “tremendo criador de tarifas”. Durante um encontro com republicanos na Flórida, Trump defendeu a adoção de medidas mais rigorosas contra países que, segundo ele, prejudicam os interesses econômicos dos EUA, mencionando também China e Índia.


Presidente norte-americano volta a criticar o Brasil
Presidente norte-americano volta a criticar o Brasil. - Foto: Anna Moneymaker/Getty Images

Discurso de retaliação


Trump afirmou que planeja implementar tarifas contra países que, em sua visão, tentam explorar economicamente os Estados Unidos:

“Vamos colocar tarifas em outros países e pessoas de fora que realmente querem nos prejudicar. A China é um tremendo criador de tarifas, e a Índia e o Brasil, tantos países”, declarou.

O presidente ressaltou que a imposição de tarifas é parte de sua política de "America First" ("América em primeiro lugar"), prometendo gerar receita para o governo americano e restaurar a riqueza do país.


Trump relembrou a política de taxação dos EUA entre 1870 e 1913, período que ele considera o auge da prosperidade econômica americana:


“É hora de os Estados Unidos voltarem para o sistema que nos tornou mais ricos e mais poderosos do que nunca.”

Ameaças ao Brasil


Essa não é a primeira vez que Trump aponta o Brasil como alvo de possíveis retaliações comerciais. Em dezembro de 2024, logo após ser reeleito, o presidente ameaçou impor tarifas sobre produtos brasileiros, afirmando:


“Se o Brasil quer nos taxar, tudo bem, mas vamos taxá-los da mesma forma.”

Embora Trump tenha adotado uma postura menos agressiva em relação ao Brasil nas primeiras semanas de seu segundo mandato, há sinais de que as medidas de retaliação possam ser implementadas já em fevereiro.


Impacto no mercado


A perspectiva de novas tarifas levou a uma volatilidade no mercado cambial. Apesar de uma breve queda do dólar, que voltou a operar abaixo de R$ 6, especialistas acreditam que as retaliações comerciais podem desvalorizar ainda mais o real.


Próximos passos


Fontes ligadas ao governo americano indicam que técnicos estão analisando dados estatísticos para estruturar as medidas econômicas. Enquanto isso, o mercado global acompanha as decisões da administração Trump e seus possíveis impactos no comércio internacional.


A relação entre Brasil e EUA, marcada por críticas, deve continuar sendo um tema central no cenário político e econômico dos próximos meses.

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